A leishmaniose é uma doença parasitária relativamente comum em países tropicais, como o Brasil, que afeta principalmente cachorros (reservatório da doença), porém a transmissão direta é feita através da picada da fêmea do mosquito-palha, cujo nome científico é Lutzomyia spp. que participa como vetor (carreador) da parasitose.
É uma doença com aspecto zoonótico transmissível de um animal ao homem.
SINTOMAS
Os sintomas mais comuns nos animais são aumento de volume dos gânglios linfáticos, crescimento exagerado das unhas, perda de pelo, úlceras e descamação da pele, emagrecimento e atrofia muscular, hemorragias nasais, anemia e alterações nos rins, fígado e articulações.
DIAGNÓSTICO
A confirmação do diagnóstico pode ser feita através de métodos parasitológicos, sorológicos e moleculares.
O diagnóstico parasitológico é considerado um exame chave, onde se observa as formas amastigotas da Leishmania em esfregaços de linfonodos, medula óssea e outros órgãos como baço, fígado e até mesmo pele.
FORMA PREVENTIVA
Atualmente a doença tem tratamento e controle, porém o animal necessita de acompanhamento do médico veterinário por longos períodos e as vezes por anos.
Sua prevenção é feita com uso de:
• Coleiras
• Repelentes
• Vacinação especifica
• Controle da população da espécie do mosquito.
Consulte sempre um médico veterinários para maiores informações.
Fonte: Dra. Denise nogueira Tancredo CRMV-SP – 21557, médica veterinária responsável pelo setor de dermatologia do Hovet São Pedro.